A neve em Montalegre

Como informei a certa altura fui no sábado a Montalegre para fazer um espectáculo com a Ronda. Estava aqui a ler o "post" do Eduardo e a pensar que a minha história é semelhante à dele. No Sábado apanhámos um nevão a sério e um frio de rachar. Todos contentes tirámos fotografias para fazer inveja aos saloios cá do sul que não tinham essa brancura linda para gozar. Fomo-nos deitar e no Domingo estava um sol lindo. Ao almoço começamos, aos poucos, a receber telefonemas de "está a nevar na Portela de Sacavém", "está a nevar em Évora" e nós a gozar: "está a nevar na Arábia Saudita". Depois começámos a ver que era verdade e fomos deitar as nossas fotos fora.

À margem da neve diga-se que tocámos num Pavilhão em construção onde a temperatura era mais fria que no exterior. Juro! Eram 10 da noite quando começámos, depois do Benfica- Sporting e não tivemos mais que 50 espectadores enão mais que 4º negativos. Coisa de malucos. Fomos lá tocar à "feira do fumeiro" e eu trouxe de lá umas amostras as quais estão à vossa disposição enquanto durarem.

Beijos para todos.

A fotografia foi tirada no Pavilhão de Montalegre que tinha o chão e a parede borrados da mesma cor. Está muito engraçada. não está?

ainda sobre a neve

É irónico que quando neva em Lisboa eu esteja igualmente a ver nevar mas a 1280 quilómetros de distância. Descobrir que em vez de fazer snowboard em Andorra poderia simplesmente ter pegado na prancha e descido a Avenida da Liberdade assim como quem vai a caminho do Rossio... Quando recebi um SMS da Rita a anunciar neve na Portela de Sacavém não acreditei, e foi preciso outro SMS de uma amiga a referir-se a "muita muita neve" para dar o braço a torcer. O facto de ter demorado quatro horas para percorrer 20 quilómetros de estrada não ajuda mesmo a visualizar a tal "muita muita neve" em Portugal.

O regresso foi lento: só 18 horas e meia depois da partida chegámos a casa. E a neve acompanhou-nos sempre, se não a cair estava nas bermas da estrada, desde Pas De La Casa até Montemor-o-Novo. E se daqui a 50 anos voltar a nevar por cá espero poder assistir, isto se não estiver em Andorra a fazer snowboard com a bela idade de 73 anos.

A culpa é da Joana

Pôe-se p'rai a fazer inveja a toda a fmília e vai de mandar fotografias atrás de fotografias com umas paisagens lindas com neve e ainda por cima com comentários que fazem qualquer um desejar vestir um bom casaco de peles e ir para um país nórdico brincar com a dita neve. Vai daí, mandámos vir um nevão, tão bem encomendado, que chegou sob a forma de floquitos que se derreteram logo ao chegar ao chão (em Lisboa). Mesmo assim a excitação foi mais que muita e não apetecia despregar o nariz da janela durante o insólito acontecimento. Sentimo-no solidários em matéria de neve e frio com a Joana. Beijinhos

A neve em Évora

Segundo voses mais experientes, mais concretamente da minha avó postiça de Évora, há mais de 20 anos que não nevava em por estes lados e há mais de 50 que não caía um nevão como o que pintou de branco uma das mais belas cidades de Portugal... O frio era muito... a neve bastante... o estudo, nenhum! todos tiraram o dia para construir um boneco ou para fazer tiro ao alvo! nunca nesta cidade se viram tantos sorrisos como no dia que, infelizmente, já passou! Da minha experiência pessoal fica uma enorme dor no corpo devido às enumeras guerras em que fui um verdadeiro guerreiro com as mais evoluídas técnicas de arremesso de neve... para a primeira vês que vi nevar, não está nada mal!!! Enfim, um dia totalmente diferente do que "nós por cá" estamos habituados...daqui a 50 anos há mais! Agora começamos a fazer os preparativos para um verão que se prevê muito quente e seco... talvez se cheguem aos 50ºC.
Fica o relato da delegacão eborense... espero por outras espalhadas por esse mundo fora!
Beijos e abraços para todos

Há neve e neve, há ir e voltar

Só espero que a neve que caiu por Portugal afora não seja desculpa para não virem a Malmo ver a neve toda que para aqui cai...!

Aqui fica uma curiosidade regional:
O Murat reparou antes de ontem, pela janela do comboio, que o Canal Oresund, que separa a Dinamarca (do lado esquerdo) do Sul da Suécia (do lado direito), está todo gelado! Isto também não é muito normal para estas bandas, segundo vou ouvindo dizer...

2 em 1 - Post's de fim-de-semana quase alucinante

Começando pelo princípio, recebi ontem de tarde um convite irrecusável.
E só pelo que acontece aqui nesta família não aceitei.
A Inês vai trabalhar para o Porto, e sem saber se vinham jantar ou não, se já a não ia ver no fim-de-semana, resolvi não aceitar.
Inchado que nem um perú, ave que até já sei cozinhar, lá pedi ao Miguel Caldas (deve querer dizer "da Caldinha") muitas desculpas agradecidas mas honradíssimo com o convite dele:
-Acompanhdo por 2 benfiquistas e um projecto (sem ofensa J.M.), Miguel, Rodrigo e João Maria, irmos os quatro assistir ao jogo ao Estádio da Luz.
Como para além do primeiro parágrafo eu acho que sou pé-frio, ou seja, quando vejo os jogos do Sporting dou azar, era mais um motivo (este deve ser desculpa interior)para não aceitar este excelente convite.
O resultado já todos sabemos e espero que, eu que não vi o jogo, ele tenha sido um bom espectáculo e que a derrota ainda que pesada tenha sido justa.

A segunda notícia pela hora a que a publico já não tem tanto interesse.

Está a nevar em Lisboa e com intensidade!

A segunda parte do post é para dar notícia dos estragos que a neve fez em Santarém.
Uma mimosa (Acacia dealbata)da Casa das Raízes sucumbiu ao peso da neve.
Não sei se o tronco é muito grosso ou não, prevejo que acabe na lareira ou no forno.

E de resto Viva a neve e perdoem-me...
Viva o Sporting.

Deu um trabalho dos diabos pôr estas duas fotografias. Finalmente o Luis conseguiu mas ficaram separadas do que escrevi e como é óbvio era para serem juntas. O importante é ver estas belezas tão jovens. VIVAM OS NOIVOS

Estou consciente de que me estou a adiantar alguns minutos, mas não quero correr o risco de deixar passar a meia noite. Pois é: dia 26 de Janeiro de 1974 uniram as suas vidas pelos laços do matrimónio duas crianças imberbes e loiras que davam, e dão, pelo nome de Lena e Mário. Tenho na minha posse uma carta que o nosso Pai lhe começou a escrever nesse dia, no melhor estilo do Zé Barata. Sendo muito comprida transcrevo apenas algumas passagens:
-«-Casa-se hoje a minha filha Maria Helena, a caçula, como dizem os brasileiros. Vinte anos feitos há poucos dias. Que Deus a proteja e a faça feliz!..........Tanto a Lena como o Mário são muito novos, mas espero em Deus que tenham o desejável equilíbrio interior e que amparados por um forte amor recíproco possam vencer as dificuldades inevitáveis de que é tecida a vida de todos os dias. Que ao menos sejam tão felizes como eu e a mãe dela o temos sido ao longo destes trinta e cinco anos que já dura o nosso casamento.»
A carta é longa e muito sentida como tudo o que o pai escrevia mas hoje, já passados 32 anos sobre esse dia, penso que todos nós vos desejamos a continuação dessa felicidade, feita de mais altos que baixos, baixos esses que servem muitas vezes para dar o tempero á vida e fazer apreciar mais os altos.Um grande beijo da vossa mana que gosta muito de vocês. Espero que gostem das fotos dos noivos e da outra onde está a noiva com os padrinhos.

biclas

Já andava há muito tempo para vos mostrar esta fotografia: o parque de bicicletas ao pé da estação de Malmö inclui uma mega plataforma flutuante, no canal da cidade.



Eu sei que ao pé das bicicletas que se vêem na China, não é nada de especial, mas isto fascina-me.
De qualquer modo, já fiz o teste do algodão: mesmo tendo autocarro directo literalmente de porta-a-porta, demoro menos tempo a ir para as aulas de sueco de bicicleta, do que de autocarro. É fácil, é de graça, e dá trambolhões :-). O que se quer mais? ...

Manhã (Hora d'Álmoço) de um Domingo de Eleições

Tudo começa com a ida do meu irmão para a neve (sim, ele finalmente rendeu-se ao snowboard e foi partir uns pulsos).
Sendo assim, fiquei eu encarregue dos seus alunos matinais na piscina da Casa Pia.
Ora, estando eu ali já em Belém, resolvi ir fazer a minha corrida domingueira junto ao rio.
Ia eu nos 45 min de corrida em passo lento (o Sábado à noite foi um pouco difícil) quando, na direcção oposta, se aproxima um atleta, munido de aparelho sonoró-musical como mandam as boas regras do Jogging, que eu por acaso não cumpro.
Fique-se sabendo que era o primo João Inêso (toda a gente sabe que quando se casa com um(a) primo(a) meu/minha se adopta automaticamente o nome do respectivo(a). Ex: Rui Margarido, Miguel Cláudio, Murat Joano ou mesmo, porque não, Sara Joã e Ana Rodriga)
Eu e o João Inêso pertencemos agora oficialmente ao Gang Dos Malucos Por Andar A Correr Só Porque Sim, o que é uma grande honra. Há mais voluntários? (o Guilherme, por ser do Gang dos Malucos Que Andam De Bicicleta Só Porque Sim pode ser membro honorário)

E pronto, depois vim estudar estatística, que tenho exame na 3ª feira e votar, como habitualmente, 5 min antes do fecho das urnas (para deixar o País em suspense)

Boa semana para todos, e boa neve para o meu irmãozinho :*

Janeeeeeeiro fresquiiiiiinho.....

O fim de semana por aqui esteve fresco, branco e cheio de sol :-).
Hoje a temperatura máxima foram -6ºC, mas esteve tanto sol, que deu para tirar umas fotografias porreiras. Aqui fica uma brisa fresca para os baratas
















Este é o Kungsparken, o maior de Malmö
















O Nils Holgersson e os gansos. Coitado, está tanto frio e o rapaz de calções...















A praia está cheia de neve!


















Esta é a vista de dentro da sauna!

Espero que não esteja tanto frio por aí!
Beijinhos e um resto de bom fim de semana para todos !

Outra visão do aniversariante et al.

A visão poderá ser telúrica... Provavelmete do Quaternário (não sei se tem superior), mas lá que acho que estamos bonitos, isso eu acho.
E que é uma outra visão parece-me que é.
©Murat&Joana "Mariage Stones, 2005"

A culpa foi e é deles!

Para a mãe que o mundo me deu, para o pai que o mesmo me comtemplou e que foi o Homem da mãe, que foi a Mulher do meu pai... OBRIGADO aos dois pela Vida que me proporcionaram... por acreditarem em mim, mesmo quando sabiam que estava um pouco ao lado da verdade! Por me abraçarem, apesar de merecer uma "p'almada" no rabo. Por serem os amigos de uma vida, da minha vida! Não sou o filho perfeito, longe disso... não serei talvez o que desejassem, o que imaginaram quando me viram pela primeira vez, mas sei que me amam tal e qual eu sou... e eu a vocês por serem quem são e como o são para mim!

Hoje completo o meu 24º aniversário... Estou agora no 25º ano de vida, 1/4 de século! Pensei responder ao Post da minha mãe com um comentário ao respectivo. Mas acho que seria mais justo faze-lo aqui, assim...

Beijo muito grande para os meus pais... para o resto da familia, amigos... Um abraço grande pó meu primo, ladrão de primeiros aniversários... :P

Não há dúvida que o tempo passa assustadoramente depressa. Parace que foi há dois dias ou três que o Nuno nasceu e já faz 24 anos. Como se pode ver pela fotografia junta, em que tinha poucas horas de vida, era um bébé muito engraçadinho, com 3,600 kg de peso e 52 cm de comprimento. Descontando a «cegueira de mãe», era mesmo um bébé muito bonito e sereno, serenidade essa que manteve ao longo dos anos. Na segunda foto já com alguns dias está acompanhado pelos familiares mais chegados, estando o pai a tirar a respectiva foto. Como a tia Leninha já disse, o Miguel e o Nuno nasceram no mesmo dia com 1 ano de diferença, cresceram num instante e são neste momento uns homens a tentar dar um rumo á vida. Desejo igualmente aos dois que sejam sempre felizes e boas pessoas como têm sido até agora.

MUITOS PARABÉNS
MIGUEL E NUNO.

Como eles cresceram depressa...

Estou, é claro, a falar do Nuno e do Miguel, que fazem hoje 24 e 23 anos.

Esta fotografia foi tirada no dia em que fizeram 3 e 2 anos, em Lisboa, em casa da Guida e do Luís, onde foi a festa nesse ano.
Talvez alguns não saibam que, no dia em que o Miguel nasceu, devido a algumas complicações surgidas ao recém-nascido, sempre acompanhado por sua tia devota, o Nuno quase foi corrido do infantário às 7 horas da noite. Por pouco dormia lá...
Como não houve tempo de fazer um bolo de aniversário, improvisaram-lhe um, espetando uma vela numa banana. Espero que ele já me tenha perdoado!
Que sejam os dois muito felizes!
Parabéns aos meus queridos afilhado e filho.

Há tanto tempo...

Querido blog,
Há tanto tempo que não te escrevo a sério, sem serem comentários, tsk tsk. Certo é que o tempo passa a correr, e acaba por não haver grandes novidades no dia-a-dia que mereçam destaque nas estórias familiares.
Mas quando olho, já quase passou um mês desde o Natal, como pode ser????
Nunca é demais dizer que o Natal foi muito bom. De maneira diferente, mas tão bom como os outros. Porque estavam todos os que puderam estar, e os que não puderam estar, estavam lá em lugar destacado na cabeça e nas conversas de todos nós.
O regresso à Suécia depois do Natal foi fresco e branco. Passámos o ano com uns amigos numa cabana muito gira ao pé de um lago, a cerca de 300kms a Norte de Malmö, ao pé de uma terra chamada Huskvarna. Esteve sempre a nevar, e os passeios pela floresta, que começava logo atrás da nossa cabaninha, tiveram um toque especial:




















Já comecei a treinar conduzir com neve e gelo. É uma sensação muito diferente e meio esquisita... tipo conduzir num constante e gigante lençol de água...
Agora depois das férias voltei ao dia-a-dia: aulas de sueco todos os dias, na escola estatal para imigrantes. 4 horas por dia, e trabalhos de casa, bem, é quase um emprego a tempo inteiro...

A pouco e pouco, já vou percebendo umas coisitas aqui e ali. Se tudo correr bem, daqui a uns meses já ando por aí a dizer umas calinadas em sueco :-).

de resto, o tempo por cá está frio (ontem a temperatura não chegou aos zero, esteve sempre nos "menos"), e o sol alterna com nuvens cinzentas. Mas pelo menos não chove, ou seja, não neva, que isto de andar de bicicleta com neve e gelo é uma aventura :-).

E para já são estas as aventuras de uma barata na suécia. Qualquer dia há mais :-)
Beijinhos

O fim de semana dos mais crescidos.

Antes de tudo mais devo explicar que estes mais crescidos são-no, mas não em centímetros. Não sei se altura é apuramento das espécies mas não me parece. Ou então a girafa era mais inteligente que o macaco.

Não tenho o tempo que gostaria por isso, e já que ninguém se habilitou antes, aqui estou a resumir o que se passou, para conhecimento dos interessados e recordação dos interessantes.

Encontrámo-nos na sala de estar dos Beirões, em Mangualde, perto das 6 da tarde de sexta feira 13 onde nos abraçámos acaloradamente. Passámos depois à sala de jantar onde comemos empadas com arroz e gulodices várias, vinho q.b., conversa muita, rezinguice, má língua (pouca), carinhos, declarações (de amor e guerra), etc. Serão para digestão e dormir.

Acordámos todos debaixo do mesmo tecto, espalhados pela aquecida casinha e instalados em boas condições, para tomar o pequeno almoço patrocinado pela Guida e pelo Luís (mais por este). Um pequeno almoço cuja "piéce de resistence" eram as fabulosas "fatias Kramer" enriquecidas com coisas várias capazes de rebentar com os apetites mais resistentes. Depois de uma demorada higiene (eramos 10 candidatos) fomos almoçar a Viseu onde comemos muito bem no restaurante " O Forninho". Estava lá a Margarida, o Rui, o Rodrigo e o Afonso que depois do repasto nos levaram à residência deles onde todos nós embasbacámos com a categoria da mesma. Jantar "dieta" (???) com queijos vários, vinhinho e outras coisas que substituiram o arroz de pato para o qual os comensais não tiveram coragem.

Depois de mais uma dormida seguiu-se o pequeno almoço, e o almoço de feijoada à transmontana importado duma casa de pasto dos arredores. Regressámos em dois carros por volta das 4.30, deixando para trás os dois casais mais crescidos que devem sonhar ainda agora com dietas e exercício.

Do que ficou descrito perpassam pouco os mimos e a galhofa associada. Este encontro foi uma boa ideia e até parece que não fomos má companhia uns para os outros.

Obrigado minha irmoa e espero que o trabalho que tiveste tenha revertido a favor dos teus prazeres.

Obrigado Fernando que foste capaz de prescindir do teu sossego para aturares estes assaltantes que te estimam.

Obrigado a todos vocês que fazem o favor de ser a melhor família que arranjei nos últimos 50 e tal anos.

Estas caras bem dispostas foram apanhadas após o pequeno almoço de Sábado quando o mais bonito era vilmente escorraçado pela fraternidade unida.

Foto oficial do primeiro fim de semana dos Mayores. Fato de cerimónia antes do banho semanal.

Galdeirada à Mangualde

Partem da Cruz de Pau, via Vasco da Gama, em direcção à A8, onde na primeira bomba se encontrarão com outros Galdeireiros que provenientes de Oeiras e de Lisboa, cheirando também a sabonete, se deslocarão a um restaurante de Leiria onde almoçarão.
Juntar-se-ão aos Galdeireiros residentes, Fernando e Graça, com outros Galdeireiros viajantes, com proveniência de Santarém, Jejá e Teresa.
Galdeirarão durante o fim-de-semana.
E agora até Domingo...
Façam como nós!
Galdeirem, mas se tiverem que estudar, EU QUE SAIBA, que não estudaram.

Primeiro a estudação depois a galdeiração.

Amanhã

Vou a caminho do Porto. Amanhã estarei na Praça da Alegria. Depois não digam que não avisei...

O meu pai

O meu pai nasceu na Sertã faz hoje 95 anos. Por essa altura a mãe dele estava quase a fazer 40 anos e o pai tinha 41. Quando eu nasci a minha mãe estava quase a fazer 40 anos e o meu pai tinha 41. Não dá para acreditar!!
Acabam-se aqui as coincidências. Os irmãos tinham , nessa altura, 18, 13, 12 ,8 e 4. Como é que terão reagido ao aparecimento daquele novo pimpolho? Como seria ter um 6º filho na Sertã em 1911.
Sempre achei que a juventude da minha mãe foi a sépia e a do meu pai a preto e branco. A minha mãe viveu sob a influência cosmopolita de Lisboa e o meu pai na Idade Média da Sertã. É isso que me parece nas minhas “profundezas”, para além do que possa ter acontecido na realidade. A minha mãe parece ter sempre vivido a mesma vida, numa continuidade lógica e o meu pai teve várias. Veio da obscuridade daqueles colégios “copperfieldianos” e do quarto com ratos de Coimbra até à Almada do século XX e ao filho com cabelo pelos ombros.
Um dia quis-me convencer a estudar para eu fazer um sétimo ano (equivalente ao 12º ano) descansado e andou comigo durante horas por Tomar. Quando queria enfatizar o discurso parávamos, agarrava-me por um braço e dizia-me, por exemplo, que o pai dele, que era tão seu amigo, nunca lhe tinha dado um beijo. Era assim a vida na Idade Média do meu pai. Noutro momento disse-me que a minha mãe tinha uma afectividade linear enquanto a dele era de exageros e sobressaltos. Ele conhecia-se!
Tenho muito orgulho no meu pai e tenho saudades dele.
Tenho muito orgulho dos traços dele que descubro em mim.
E pronto!
PS: É verdade! Quando daquela conversa do sétimo ano eu não lhe prometi nada e ele ficou ofendidíssimo.

Tortura

Hoje fui ao dentista para ele me arrancar um dente. tudo seria normal se o dito dente, de nome siso, não tivesse entalado entre outro dente e a carne. O grande destista, Dr Pedro Barata Correa,(que manda abraços e beijinhos para todos), teve de partir o dente durante 20min!. Uma Tortura para mim e para ele
Neste momento sem o efeito da anestesia, as dores são leves mas incomodativas.
Grande seca de post, mas foi o que se arranjou.
Cá em casa está tudo 100%
Beijos e Abraços, em especial para a nhinha

Parabéns Xninha

Pois é! PARABÈNS!!!
É o 52º e neste momento em que faço este post, está o Miguel a acabar o banho para ir para a Escola Naval, a Clara e o Guilherme na cozinha a fazer panquecas para um pequeno almoço de parabéns e eu aqui a postar.
Hoje para além do seu aniversário, regressa a Joana a Malmö.
São julgo eu os mais importantes acontecimentos da família hoje,
E agora vou eu tomar banho que às 8 vou para Setúbal e a Clara para a Escola...

...E espero que tenhas um dia bom e feliz.

..e eu contente

Por falta de tempo e querendo alargar o meu reduzido núcleo de leitores, copiei, com poucas alterações, o que escrevi num blog vizinho:
Fui ontem a Tomar, minha verdadeira Pátria, recolher futuras boas recordações em conversa, música e comes-e-bebes. Tendo eu a minha caseira frota automóvel indisponível (o meu Laguna está na sua "Clínica" de cabeça aberta tal como o Ariel Sharon) o Patrão António lá fez o favor de me emprestar um carrito e lá fui eu, maila minha rapariga, para a bela "Nabância". Do almoço, no terraço ensolarado da casa do Tóin'Sousa, recordo aqui a meigueza apaladada do leitão, o recomendável vinho, o queijo melhor, a moleza da conversa... e eu contente!!
Mais tarde o Concerto de Reis, na Igreja de S. João onde me baptisaram num 14 de Abril qualquer, com a Canto Firme, que faz parte da minha história porque tem lá muito da história de amigos meus.
Só não vou aos Reis quando não posso e só não pude por uma ou duas vezes. Já lá levei uma porção de amigos, entre eles o Zé Eduardo e a Teresa, e quem ainda não foi pode oferecer-se para lá ir em 2007. Este ano, para além de "Vilancicos Ibéricos" (não tem nada a ver com porco preto), um par de "Motetos" de Vitória (Tomás Luis) e "Canções de Natividade" do meu conterrâneo Lopes Graça, entremeadas com peças executadas no orgão recuperado da Igreja, houve (ouvi) músicas com acompanhamento da "Orquestrinha". Esta é uma habitualidade destes concertos e muda de características e formação em cada ano. Este ano tinha mais ou menos 14 instrumentos entre violinos, violoncelos, clarinetes, flautas e um teclado, tudo executado por músicos entre, calculo eu, os 8 e os 14 anos. Maravilha!!
Tocou-se e cantou-se Bach, Esterhazy e, para terminar, o Christmas Carol "Deck the Hall" para Coro, orquestra e público.. e eu contente!!
Depois há o "madeiro a arder" e as tasquinhas na praça fronte à igreja mas eu desta vez fui jantar para a sede da Canto Firme e, ao contrário do ano passado, não fui também cantar os "reizes". Fica pr'ó ano!!
E assim vou mantendo algumas tradições e ainda bem que as tenho. Fui formatado naquilo e estes "refresh" fazem-me bem.. e contente!!

Á boa maneira do cbarata, que eu até nem sei quem é, aqui vai:
Querido Blog, ainda não falei contigo sobre uma agregação que se deu na família, que tem sido para todos os membros da dita uma agradabilíssima surpresa. Trata-se do nosso sobrinho Murat que, sem desprestígio para os já existentes, que têem provado ao longo do tempo terem sido recrutados entre os melhores, é um encanto de pessoa. Digo isto sem o perigo de acharem que exagero pois todos nos sentimos muito acarinhados por este novo membro da família que em termos de abraços e beijinhos dá-os do tipo mais carinhoso que conheço, fazendo sentir á flor da pele toda a sua sensibilidade. Nunca é tarde para dizer: muito bem vindo a esta família que ás vezes é um pouco louca, e faz favor de fazer muito feliz a nossa querida Joana.Com esta me despeço, querido blog, mandando beijos e abraços para todos.

Aqui estou eu a ver se tenho alguma desculpa geitosa para a acusação que o meu mano Cacuca me/nos faz de falta de «blogganso». Para confessar a verdade há mesmo dias em que não vou sequer «cuscar». Uma das razões, penso eu, será o facto de todas as coisas escritas terem uma qualidade que me obrigaria a um esforço para não fazer má figura, para o qual não tenho tido disposição. Acabámos de passar um período do ano, que costuma ser de grande alegria, pois é das poucas alturas em que nos juntamos todos , coisa que dá um óbvio prazer a todos. Este ano tivémos a sorte de ter convívio a dobrar, á custa da Inês que foi uma querida e convidou esta gente toda para um almoço, que eu considero desde já, memorável. Este também teve duas vertentes: memorável pela companhia e pelo convívio, e memorável pelo almoço «it self», que foi de uma qualidade superior. Para tudo isto continuar em beleza, nós os cinco manos e respectivos consortes ou semsortes, conforme o caso, vamos passar o fim de semana de 13 e 14 de Janeiro a Mangualde. É uma situação completamente inédita, sem ser por motivo de casamento ou coisa no género, e mesmo nessas ocasiões nunca ficámos todos juntos em casa da mana Xaxa. Vai ser bem giro. É muito bom estarmos juntos, sobretudo porque todos temos muito gosto nisso, e isso é que é importante. Temos que aproveitar todas as oportunidades de fomentar a nossa amizade pois sei que a Mãe lá onde está, está toda feliz de nos ver tanta vez juntos. Um dos grandes medos dela era nós termos algum problema de convivência uns com os outros, coisa que a deixava preocupada. Todos temos consciência das nossas diferenças na maneira de pensar, de viver etc. mas também da profunda amizade que sempre tivémos uns pelos outros, e tendo sempre presente a grande vontade que a Mãe tinha em manter sempre unida e amiga esta família que ela formou, não teremos dificuldade em continuar o que Ela começou. A minha maior mágua é não poder estar com a Mãe.A falta que me faz o seu abraço quentinho. Que saudades.

Eu pedia aos criadores deste blog, um convite para poder participar activamente.
E RAPIDO!!!!!!!!!!

João Veras - Geral@sara-jardins.com ou Sarajardins@hotmail.com

Obrigado Papo e Nhinha pelos bons momentos

Natal 2005

Após o período de grande azáfama que se seguiu ao Natal, quero agora agradecer a forma como todos honraram esta família com a vossa presença e boa disposição, não regateando elogios à organização desta efeméride e manifestando efusivamente a vossa alegria de podermos mais um ano (e sobretudo este) estarmos juntos neste dia.
São motivos bastantes para que me sinta altamente recompensada pelo "trabalho" que tudo isto envolveu, que como podem calcular foi algum.
Quero também agradecer aos de cá de casa, sobretudo ao Mário, que tornou tudo isto possível. É um "BARATA" genuíno.
Todos os momentos da preparação me fizeram recordar a mãe, não só porque era necessário constantamente consultar as receitas e indicações que me tinha deixado escritas (até parecia que adivinhava...), mas tambem porque me dei conta da dimensão de uma coisa destas e do esforço que isto devia ser para ela.
Acho que nunca lhe agradeci!
Talvez esta seja uma boa forma de o fazer.
Entretanto, achei que a nossa experiência deste ano, poderia ser de utilidade para eventuais futuros candidatos à confecção de próximos Natais. Não estou com isto a querer "baldar-me", nada disso! Estamos prontissimos a repetir se todos estiverem de acordo que assim seja, e que óbviamente a nossa condição fisica e mental se mantenha satisfatória.

Assim, passo a enumerar as iguarias que fizeram parte do Repasto e o número de participantes.

36 comensais assim repartidos:

13 adultos "maduros" dos 51 aos 80 anos
11 adultos "a amadurecer" dos 30 aos 40 anos
6 adultos "joves" dos 18 anos aos 26 anos (alguns vegetarianos, mas que comeram
perú, que eu bem vi.)
1 adolescente "inconciente" de 15 anos.
5 crianças "irresponsavéis" dos 1 aos 5 anos
1 bébé de 3 meses (que achou que a comida não prestava e optou pelo biberão
e que portanto, não está contabilzado.)

EMENTA

Entradas:

Pães de queijo - Tábua de queijos - aperitivos salgados - frutos secos
Glögg, bebida sueca, quente, aromatizada com especiarias, acompanhada de amêndoas e
uvas passa, da autoria do chefe Murat

Seguintes:

Creme aveludado de legumes e mais alguma coisa...(não digo, não digo, não digo...)
Perú assado em forno caseiro c/recheio de carnes várias e pinhões
Arroz em assadeira de barro preto cozido (o arroz, não o barro) em caldo de
carnes guisadas
Couves portuguesas da Costa de Caparica cozidas ao vapor, regadas com nectar de
azeitona da Herdade do Esporão
Bacalhau da Terra Nova, confeccionado "à Braz"
Tofu à Braz

Sobremesas:

Tira-me Isso
Toucinho do Céu
Fatias da terra-mais-linda que há
Papos de anjo
Mousse de chocolate
Quente e frio
Encharcada
Sericá
Prato de frutas variadas
Brigadeiros
Sonhos com calda
Fatias douradas
Cuscurões

Seguem-se algumas dicas relativamente a quantidades:

Perú 12 Kg ( podia ter menos, 10 Kg é suficiente)
Arroz 1 kg ( chegou perfeitamente, ainda sobrou um pouco)
12 couves , 14 Kg (uma enormidade! metade chega e talvez ainda seja demais)
Recheio : 300 gr carne porco; 600 gr carne vaca; 300 gr salsichas frescas; 400 gr
chouriço, tudo picado na máquina do talho
Toucinho alto 750 kg, metade cortado em fatias finas para envolver o dito
cujo e o restante para o esfregar durante a assadura.
Pao: 25 bolinhas de mistura e 5 pães tipo alentejano (2 para os pães de queijo)- sobrou 1 pão alentejano inteiro

Quanto ao bacalhau, feito pela Tia Bela, não sei quantidades. Ocupava dois pirex grandes e também estava bem calculado.

Agradecemos ao artista convidado que abrilhantou o Serão, que conseguiu a proeza
de afinar as vozes dos mais desafinados.

Obrigado também às duas Margaridas, pelo grande apoio!

Aos que confeccionaram as excelentes sobremesas, parabéns!

Aos portadores do vinho tinto que acompanhou a refeição, podem continuar a trazê-lo.

Espero não me ter esquecido de ninguém. Se o fiz, desculpem-me!

PRÓ ANO HÁ MAIS!

Inauguração de 2006

Isto (o blog), é para ser um prazer e não um sacrifício e eu rapidamente percebi que não faz sentido insistir com os comunitários cidadãos que desta comunidade fazem parte para postarem.
Acontece que já estamos no dia 4 de Janeiro e ainda ninguém se tinha chegado à frente e inaugurado as hostilidades.
É verdade que não tenho assunto. Ou melhor...tenho o carro na oficina com a cabeça aberta e com risco de ter de levar uns pontos, fui jantar aqui ao lado um figado de vitela grelhado, vou no fim de semana a Tomar ao Concerto de Reis da Canto Firme na igreja de S.João e, se puxasse pela cabeça e ainda arranjava mais coisas.
Mas não melhorava o interesse deste post que só não é inútil porque inaugurou 2006.