22 dezembro 2005

A Porta Assassina


A minha casa tem várias portas (9, para ser precisa).
Em geral são portas normais e carinhosas, com truques para fechar e abrir, branquinhas e queridas... mas depois há uma outra, a Porta-da-Cozinha, também conhecida, desde ontem, por "A Porta Assassina".
Era uma noite normal na residência 2º Esq. No Sótão a Inês costurava, o Rui via um filme e os gatos enroscavam-se junto ao aquecedor. O Gustavo lia um livro e eu estava na cozinha a fazer feijão, puré de batata e ovo estrelado (come-se muito bem na minha casa...)

Claro que a potência contratada à EDP (3,45kVA) não resistiu à torradeira, micro-ondas, aquecedor e etcs. Pum, quadro abaixo, escuridão.
Por ser eu a pessoa mais próxima, nem ninguém disse nada e dirigi-me ao corredor quando: bang!!!!
"Simultâneamente, nariz e joelho esquerdo de Rita Barata embatem na Assassina que se tinha posicionado de forma a ficar intangível às mãos ceguinhas da rapariga desgraçada. Dona de uma coragem inacreditável, e sem emitir um som, a pobrezinha ligou a luz, pelo bem comum e com as lágrimas a saltarem dos olhos foi quaisi-desfalecer pra cima da cama"

Descansem caros familiares... o Nariz, apesar de um bocadinho inchado, parece ir sobreviver mais ou menos direito... Mas lá que ainda doi um bocado, doi.

Fiz um post disto porque o meu pai disse que em vez de fazer comentários a contar histórias, mais valia fazer logo uma coisa a sério.

PS: Não percebo como é que há pessoas que vivem de andar aos socos no nariz uns dos outros, eu ficava KO em 5 seg.!

2 comentários:

Tio Mário disse...

Se o Pai Natal ler esta estória, fará uma de duas.

Contrata mais potência à EDP ou oferece-te um capacete de cozinha.

As melhoras minha querida que até a mim me doeu.

cbarata disse...

O teu pai tem razão e criaste um belo momento!