02 abril 2007
Como prometi aqui estou a contar o passeio a Paris. Primeiro que tudo a companhia foi do melhor que há, não só pela dita (companhia), mas pelo profundo conhecimento do burgo visitado, demonstrado pelo Fernando. Passeamos muito a pé, de barco, de autocarro e de metro e aproveitámos ao máximo os dias que eram poucos. Entre outros fomos a Montmartre, á zona de Clichy, onde inclusivamente pensávamos assistir a um espectaculo no Moulin Rouge ou similar, o que não se chegou a verificar. Deambulámos para trás e para a frente por essas ruas típicas, que como sabem estão cheias de Sex-shops e de cabarets com espectaculos com o mesmo tema. Invariávelmente á porta desses estabelecimentos estava uma placa que dizia: "Interdit aux Mineurs". Depois de termos passado por alguns, diz a minha mana Graça: "Olha, não deixam entrar mineiros". A esta observação nenhum de nós disse nada embora tivessemos achado graça. Lá continuámos o nosso passeio, jantámos, muito bem por acaso que estes companheiros não se tratam nada mal, e, quando estávamos já de saida em direcção ao hotel diz a mana Graça:" Só não percebi ainda o que é que eles têm contra os mineiros", ao que o Fernando respondeu:" Se calhar é por causa dos capacetes!"A esta altura já tinhamos todos desatado a rir quase incontrolávelmente. Eu tenho que confessar que cada vez que me lembro deste episódio, me rio mesmo que esteja sózinha. Mas o Fernando também teve o dom de nos animar Pois no domingo, último dia de estadia em Paris, estava a chover e fomos passear a pé para as Galerias Rivoli, passando pala celeberrima Place Vendome onde se encontra o mítico hotel Ritz. Revolvemos entrar, e como o Fernando não gosta mesmo de passar por turista rasca, dirigiu-se com um ar muito importante á recepção do hotel e pediu para falar com o hóspede Fernando Lopes, de Lisboa. Enquanto nós cuscávamos o que podiamos o Fernando aguardava e lá o chamaram. Não é que descobriram um Fernando Lopes lá hospedado? chamaram o Fernando Lopes que não era hospede e puzeram-no ao telefone para o quarto do outro, que por um feliz acaso não se encontrava no dito. Foi outra risada. O Luis e eu não temos graça nenhuma, pelo menos não tivemos...mas aproveitámos o melhos possível o passeio e os óptimos companheiros nesta que foi a primeira de outras viagens que havemos de fazer. Um grande abraço para os manos Mangualdinos, embora com este atraso tão grande.
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4 comentários:
Aqui em munster, com a Rita, ca vos mandamos beijos e promessas de um postezito aquando do nosso regresso. beijinhos
Como eu gostava de ter ido convosco.
Por aqui também rimos à gargalhada com a estória dos mineiros.
Como menores e mineiros se escreve da mesma forma, o que acho que se passa, é que os franceses usam essa particularidade para camuflar o trabalho infantil. Acho que não tem a ver com os capacetes.
Boa continuação de passeio Carlos Augusto.
Hehe belas histórias estas! E a melhor coisa do mundo é recordá-las, vezes sem conta, e voltar a rir ainda mais vezes...
Viajar é bom e faz bem à saúde, por isso é que eu viajo todos os dias para Lisboa para ir trabalhar!
Que histórias espectaculares!cá em casa foi um fartote de rir quando a Guida as contou.
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