06 julho 2006
Para movimentar isto
Para dar movimento, reproduzo o que pus hoje no outro blog que eu uso:
Ainda não estava eu refeito da existência de um cantor americano chamado Carl Barat (vocês não sabem mas veio no outro blog) e eis que, na Visão de hoje, leio: " Bharata Natyam - Dança tradicional do Sul da Índia, criada pela deusa Parvati e difundida entre os homens através do sábio Bharata...etc."
O etc. é a explicação da dança, da sua importância, do seu acompanhamento instrumental e vai dizendo que "é composto de simetrias, voltas, saltos, deslocamento pelo espaço cénico e golpes com os pés, que marcam ritmos complexos com abhinaya (expressão de rosto), hasta (mãos) e anga (posturas corporais)." Reconhecem?
Não há acasos. A verdade vem ao de cima e mostra que, mesmo que só a pouco e pouco venha conhecendo as raízes do meu eu, tudo se conjuga para que a minha unidade espiritual se realize numa enorme realidade cosmológica, multi-estética e para-total, cujas expressões, avalizadas pela desinência do meu nome, se podem encontrar nas mais diferentes culturas.
A foto, de uma prima minha (neste caso nossa), apresenta-a preparada para a dança.
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6 comentários:
Então mas afinal sou hindú? Chamo-me Hinduardo e canto o "Hindú eu, hindú eu, a caminho do liceu..."?
Só coisas que me apoquentam nestas férias. Vou mas é despachar-me que tenho de ir à praia e ainda não pus uma bola na testa.
jeitosa a prima!
Para Parvati a deusa até nem se saiu mal na criação da sua dança indiana. Claro que a ajuda de um sábio, obviamente Bharata e não Parvati, foi preciosa na difusão da dita dança.
O que seria a História sem os Baratas!
Ai por isso é que eu fui pró Yoga e ainda nem sabia :)
Assim, de repente surge-me ao espírito a seguinte opinação:
alínea a. O Carl Barat, sendo cantor, fica aquém de músico. A única vantagem que lhe vejo é gastar menos tempo a preencher os impressos do bilhete de identidade. O estimado Tio, atacou, e bem na minha julgação, com o "cbarata". Aprovado ao nível blogueiro, carece ainda do reconhecimento das autoridades competentes.
alínea bê. Não saberão os ilustres blogonheiros (companheiros de blog) e leitores em geral, que reside na "Bharata Natyam" a origem do futebol. Sim, do Futebol. Senão vejamos:
alínea bê pau. "Simetrias" - 11 de cada lado, balizas e fiscais de linha em lados opostos e, não estivesse com pressa, ainda arranjava mais umas.
alínea bê pau pau. "voltas" - por vezes anda-se ali à volta e não se consegue nada. PT-FR é um infeliz exemplo.
alínea bê pau pau pau - "saltos" - há vários: os para cabeceamento nos pontapés de canto, os para a "piscina"...
alínea bê pau vê - "deslocamento pelo espaço cénico e golpes com os pés" - fala por si, não?
alínea bê vê - "expressão de rosto" - quando se falha um golo, quando se marca um golo, quando se reclama com o árbitro...
alínea bê vê pau - "mãos" - há muitas: a mão do Costinha, as mãos do Ricardo (para o bem e para o mal), a mão do árbitro e até já houve a mão de Deus;
alínea bê vê pau pau - "posturas corporais": há de tudo, desde o pé em riste até ao dedo em riste que as câmaras revelam.
E após este aturado trabalho de investigação, quedo-me chamando atenção para o facto de a Visão andar a ler, com atraso, o nosso blog. Senão veja-se o meu primeiro post, de Outubro do transacto onde já se determinava a "India Connection".
E pronto...
É verdade!!
Já fiquei mais descançada porque descobri onde fui arranjar as minhas mãos todas torcidas e a escoliose que me apoquenta. Devo ter dançado esta dança na minha outra encarnação e prontos, fiquei assim. A prima é toda larocas, vê-se bem que é da família...
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