... que eu acordei, sem motivo nenhum, às 6.20H. Aproveitei e fui nadar ao Jamor e depois fui para uma reunião em Santa Clara. Quando saía, às 12.56h, a Guida telefonou.
Depois eu meti-me no carro para ir ter com a Madalena. Do carro liguei ao Eduardo, que estava na Holanda e à Rita, que estava em Almada e, como de costume, me atendeu muito alegre. Lembro-me perfeitamente desses dois telefonemas.
Mais tarde fomos buscar a Lena à Cruz de Pau e fomos os três para Mangualde.
Hoje, às oito da manhã, há uma missa em S. João de Brito.
4 comentários:
Lembro também do telefonema da minha mãe...
Eram quase 13h! Lembro-me da dificuldade que teve de expulsar aquelas palavras... Lembro-me do tempo que demorou a dizer e de tudo em que pensei naqueles segundos! Lembro-me de estar sozinho em casa e de passar a estar inundado de solidão.
Liguei à Rita... foi ter comigo...
Comentámos o tamanho que teria a nuvém da avó: "Deve ser tipo uma mansão... mas espera, se a avó tiver uma mansão é certo que não vai querer ficar lá... é para os outros!"
Ficámos algum tempo naquilo!
Falámos tanto...
rir, chorar, calar...
Fomos a companhia um do outro naquela tarde...
Saudades da nossa AVÓ LIA!
:/
Adivinhei pela voz contida da Tia Guida e consequente choro da minha irmã. Bloquiei..
So percebi no dia seguinte quanto tive com o meu primo Pedro.
É a vida.. ficam as muito boas recordações da Avó..
Obrigado por aquele último Natal a todo, nunca me senti tão bem numa festa com a minha grande família. :)
Beijinho
É incrível como os telefonemas ficam guardados na memória. O meu recebi-o na Holanda, e se o meu pai estava no carro eu ia a conduzir a minha bicicleta de volta a casa, após um exame de Psiquiatria que tinha corrido muito bem.
Foi a maior viagem de sempre, cada pedalada ia contra as subidas todas que aquele país plano não tem. E depois estava sozinho, o que custou ainda mais, e só consegui escrever isto no meu blog.
Mas mesmo longe senti que estava junto de todos, até da Avó.
Não estava em Almada, estava em Lisboa, na faculdade acho eu... Tenho a pior memória do mundo, mas lembro-me de atender o telefone parvamente, como de costume e o meu pai me dizer que tinha uma coisa triste pra contar.
Foi bom ter ido ter com o Nuno e não estarmos sozinhos.
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