Carlos Augusto 6 anos, Lena 4 anos, Pai Natal, Imortal!
Fotografia tirada em frente à Igreja dos Mártires, em Lisboa, no Natal de 1958.
Reparem no ar satisfeito destas duas crianças, na sua visita anual à baixa Lisboeta para ver as iluminações e babarem-se frente às montras das lojas de brinquedos. As embasbacadelas eram de tal ordem ( não tinhamos nada daquilo lá na nossa aldeia) que, num desses passeios, frente à da Quermesse de Paris, nos Restauradores, fiquei esquecida pelos pais, que continuaram o seu caminho convencidos de que eu seguia ao lado deles. Quando me apercebi de que estava sòzinha, agarrei-me à primeira gabardina tipo Bogart, como a do pai, convencida que era ele. Corei de vergonha, quando dei pelo engano! Nunca mais os larguei da vista.
Esta fotografia esteve em lugar de destaque durante muitos anos na nossa anterior casa. Certo dia chamei a atenção ao Guilherme, que tinha na altura 6/7 anos, que ficou espantado por ser eu na fotografia, pois julgava que era ele próprio, nem reparou que o modelo estava de saias.
Vejam ainda a habilidade da mãe, tanto o vestido, que não se vê na foto, como a canadiana, que tenho vestidos, foram tricotadas na máquina, por ela, com a famosa lã da fábrica do avô.
Ainda dizem que eu tenho jeito!!!
Fotografia tirada em frente à Igreja dos Mártires, em Lisboa, no Natal de 1958.
Reparem no ar satisfeito destas duas crianças, na sua visita anual à baixa Lisboeta para ver as iluminações e babarem-se frente às montras das lojas de brinquedos. As embasbacadelas eram de tal ordem ( não tinhamos nada daquilo lá na nossa aldeia) que, num desses passeios, frente à da Quermesse de Paris, nos Restauradores, fiquei esquecida pelos pais, que continuaram o seu caminho convencidos de que eu seguia ao lado deles. Quando me apercebi de que estava sòzinha, agarrei-me à primeira gabardina tipo Bogart, como a do pai, convencida que era ele. Corei de vergonha, quando dei pelo engano! Nunca mais os larguei da vista.
Esta fotografia esteve em lugar de destaque durante muitos anos na nossa anterior casa. Certo dia chamei a atenção ao Guilherme, que tinha na altura 6/7 anos, que ficou espantado por ser eu na fotografia, pois julgava que era ele próprio, nem reparou que o modelo estava de saias.
Vejam ainda a habilidade da mãe, tanto o vestido, que não se vê na foto, como a canadiana, que tenho vestidos, foram tricotadas na máquina, por ela, com a famosa lã da fábrica do avô.
Ainda dizem que eu tenho jeito!!!
6 comentários:
eh eh... :) Pensei que o Pai Natal andava sempre de encarnado :P
O modelo e o respectivo modelito (entenda-se por roupa) estão dignos de um desfile de alta-costura...
Já disse mas repito: Eu estava mesmo a acreditar que era o Pai Natal. Tenho um botão da berguilha desapertado. Ainda hoje...
Tens o botão desapertado ainda hoje?
Que maravilha de foto... estão os dois com um ar tão contente! Devia ser porque achavam mesmo que era o pai natal, mesmo sendo magrinho e com uma barba muita falsa...
A canadiana do Carlitos parece igual à da Leninha. Também foi a avó que fez?
A canadiana do Carlitos não era igual à da Lenita, era de fazenda, que eu lembro-me muito bem.
Eu sou o vosso testemunho vivo, e afirmo que voçeses eram mesmo muito giros e ingénuos como quase todos os miúdos daquele tempo. Esta malta agora tem muita informação e já não têm espaço para magias como esta de acreditar no Pai Natal. É pena.
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