11 janeiro 2008

O Zé Barata

Faria hoje 97 anos.
Fui ver o que se escreveu nesta data nos dois anteriores anos de blog e acabei por andar por lá muito tempo. Repetindo-me sempre vos digo que , aceitando as coisas como são, me custa imenso que tenhamos perdido este fantástico elo de ligação. Acho que até as saudades da minha mãe as mitiguei muito aqui a sentir-me ouvido (lido) e a ouvir (ler) os outros. Vi por lá o relatório do primeiro Natal na Cruz de Pau, as impressões da neve que caíu há dois anos, a ida dos mais velhos a Mangualde, o texto sobre a Avó Rufina escrito pelo meu pai e que o Mário publicou, fotos da Suécia, piadas das minhas sobrinhetas ,etc. Coisas impagáveis e com um nível fantástico. Nível esse que pode ter morto o blog: toda a gente se sentia na obrigação de não baixar o nível. Mas pronto...é assim.
A certa altura, num comentário do Mário, dizia ele que achava que o Zé Barata, se por cá andasse, era o maior contribuidor. É uma verdade verdadeiríssima. Isto parece que foi inventado para ele por estúpidos que não perceberam que ele já cá não estava.
Ora bolas!!
Beijinhos a todos.

3 comentários:

Tia Guida disse...

Todo o dia tenho andado a pensar no nosso pai que faria 98 anos hoje. Nestas datas é fatal virem-nos á cabeça as mais variadas e boas ( as menos boas estão esquecidas) recordações da nossa infãncia e não só. Alturas há em que elas estão tão vivas que tenho a sensação de o tempo não ter passado. Tenho muitas saudades dos tempos em que viviamos todos juntos, tempo esse que se não tivesse sido tão bom não nos teria deixado tão ligados como somos. Devemos isso ao pai e á mãe,cada um á sua maneira,deixaram o seu exemplo que é nesta altura a cola que nos junta.

Tia Guida disse...

Tens razão, Carlos Augusto, estava a fazer as contas a 1910 e o pai nasceu em 1911. Beijinhos.

Lena disse...

Também eu passei o dia a pensar no pai. Ainda bem que fizeste o post, já tinha vindo aqui e pensado que se calhar não iria haver algum, podia eu fazê-lo, claro, mas não estava inspirada e receava cair na lamechice que não interessaria a ninguém.
Bem-hajas! como ele diria.