e seguindo a sugestão do Carlos Augusto, transcrevo o comentário que fiz ao post da Guida sobre o pai.
As nossas viagens dentro do Sinca davam para escrever um livro de aventuras.
Lembram-se do homem que encontrávamos na estrada sempre que íamos à praia, Nazaré e outras, que levava na cabeça uma série de chapéus? gargalhada geral quando o víamos...
E da irritação e rabugice geral nas alvoradas das ditas idas à praia. Era a Lena que não queria tomar o Vomidrine, o Carlos Augusto que não se queria levantar...o pai todo irritado porque o horário estipulado não estava a ser cumprido...finalmente lá entravámos todos na viatura e como erámos muitos e havia sempre o risco (já tinha acontecido) do guarda freio arrancar sem os passageiros todos a bordo, a co-pilota só fechava a sua porta depois de certificar que não tinha ficado ninguém em terra.
Finalmente todos arrumados, a boa disposição instalava-se, o pai pedia beijinhos a todos e lá partíamos à aventura.
Eram dias muito bem passados, que incluiam piquenique no pinhal. Percorríamos por vezes grandes distâncias até encontrar o local ideal para o pai, com todos já fartos e achando que qualquer um servia. Acabávamos, quase sempre, depois de tanta escolha, num dos piores que tinhamos avistado.
Enfim, grandes recordações!
Não sei se consegui que os meus filhos tivessem uma infância tão feliz como eu.