28 junho 2009
O Milagre da Nogueira
Ontem pela tarde a nogueira que tinha secado fez o favor de cair.
Não foi o único favor, porque se agora é mais fácil de cortar e encaminhar a lenha (que não presta para nada) para as salamandras que nos vão aquecendo a casa, fez também um outro favor muito mais importante.
É que na cadeira que se vê nas imagens, tinha estado a Clara a estudar de manhã e a Lena a descansar um bocado depois de almoço.
A cadeira não sofreu danos, mas se estivesse ocupada, para além do susto pelo menos umas escoriações haveria.
Não ouvimos sequer barulho quando caiu. Se calhar caiu em câmara lenta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Que história tão mal contada, os factos estão todos trocados, vejo que o jornalista não fez o trabalho de casa !
eu tinha estado a dormir mais ou menos uma hora antes de a sr. árvore fazer o favor que desmaiar ! pois é meus amigos, foi quase um milagre estar aqui a escrever! ahaah
foi por volta das 17 horas que se sucedeu o acidente, foram feitos todos os esforços para socorrer a sra. arvore mas a gorda ocupava os passeios, não resistindo aos ferimentos.
Neste dia tão dificil para nós, queriamos agradecer ao senhor vento que talvez lhe tenha proporcionado uma queda rápida e esperemos que sem sofrimento.
Árvore, para mim vais ser sempre aquela maluca que me fazia uma sombra maravilhosa nas minhas sestas ai na cadeira. Sem ti vou ser apenas uma rapariga cheia de escaldões. gosto muito de ti, encontramo-nos no céu. beijinhos nas raizes :D
Como vêem estou atento às notícias. Lamento imenso o extertor da Nogueira que vem assim renegar o aforismo das "árvores morrem de pé". Pelo que leio, eslas podem moribundar de pémas, morrer mesmo, é prostradas pelo chão.
Outra coisa é que a Clara escreve coisas muito bem e, em vez de andar para aqui a comentar devia ter escrito em post.
Beijos!!
Se lá estivesses debaixo ou eu, que também lá passei pelas brasas, não te regozijavas tanto que a queda tivesse sido rápida, gostarias de ter tempo de fugir e escapar aos arranhões.
A dita já tinha morrido em pé, de morte lenta!
Realmente... coitada da árvore! já não bastava ter morrido (e eu acho que foi bem de pé) a ver e ouvir os chatos dos residentes que há uns anos ocuparam o jardim que era dela, ainda vêm desvalorizar a vida que esta teve não só naquele espaço que era dela como mo pouquinho (que foi muito) que fez pelo planeta... Pior, andam a planear guardá-la aos pedaços, colocá-la junto de outros troncos mortos, para posteriormente ser usada numa noite fria... de uma maneira tão fria...
Haja no mínimo consideração por esta perda! E, segundo uma lei que não me recorda agora o número, "por cada árvore (animalmente) cortada devem ser plantas duas no mesmo local, ou na impossibilidade deste, num outro local a designar"
Tenho dito...
Beijinhos à prima quase atingida por um ramo que apenas lhe iria fazer uma festinha na cara e à Madrilena que espero que tenha um pouco mais de compaixão pela Nogueira...
Enviar um comentário