Teve lugar no dia 24 de Junho, a mais esperada prova olimpicanina dos 25mt costas. O já recordista Lucas Veras, bateu mais uma vez o seu próprio recorde em 2,567 seg, deitando para o fundo toda e qualquer concorência.
Força Lucas, continua a nadar para o Ouro
26 junho 2006
Viva o meu (nosso) irmão
È realmente uma coisa extraordinária ver um conjunto familiar como o nosso . Há para todos os gostos e géneros, pois somos uma família muito heterogénia sob todos os pontos de vista. No entanto é evidente o sentimento de "clã" que nos une a todos, muito evidente na alegria e no prazer que temos em estar todos juntos. Tenho que agradecer muito, muito ao meu mano Carlos Augusto que se esmerou a " fazer" este cozido de carnes bravas que veio transformar esta reunião não só num optimo convívio mas também num repasto que primou pela altissima qualidade, e pelo sitio escolhido que foi muito apreciado sobretudo pelos mais oequenos que puderam , tambem eles, conviver á vontade. Por tudo isto e muito mais OBRIGADA CARLINHOS por tudo o que nos proporcionaste.
25 junho 2006
Nós e os que...
Nós e...
os que festejam...
os que não vêem...
os que se lesionam...
os que não têm medo... e os outros!!!
os que fogem...
os que são assim...
ou assim...
os que não sabem ler...
os que fotografam...
os que esperam...
os que jogam...
os que têm perfil...
os que comem...
os que bebem...
os que não aguentam...
A Leonor está a ficar uma senhora
Cinco anos. Não tinha dado por já ter passado tanto tempo (tenho andado distraído?). Espero que alguém ponha por aqui umas fotografias para a celebração ser mais completa. Como vamos estar todos juntos vai ter muitos cumprimentos a receber mas, para já, fica aqui o meu beijinho. Parabéns Ninô!!
24 junho 2006
Nepal
O ar gélido bateu-me em cheio na cara quando o Rajid entreabriu a porta de acesso à placa de estacionamento. Com o tempo, tinha-me habituado a apreciar aquele vento cortante a contrastar com o calor recomfortante do fato de voo e blusão. O Rajid, lábios cortados e dedos crispados pela submissão à natureza de quem escolhe viver a 3 quilómetros de altitude, fez questão de me acompanhar na inspecção visual exterior do meu avião, coisa que faria também, e em seguida aos meus companheiros de aventura. Para trás tinha ficado um convívio memorável, com ele e sua família. As histórias dos aventureiros que por ali teimavam em aparecer, dos aviadores intrépidos que continuavam a insistir pousar o seu "ferro" naquela curta tira de relva irregular, tantas vezes a jogar às escondidas por entre as nuvens. Até do Yeti, lhe ouvimos a contança.
Para ambos, Rajid e visitantes, um oásis nas respectivas vidas. Para nós o porto seguro, a possibilidade de fazer a afinação que fazia falta, de arranjar a peça que acusava desgaste. Para ele, uma aberta no céu carregado, as histórias e as notícias do mundo que apenas podia advinhar, por detrás dos montes altos que o rodeavam.
Pousei a mão no puxador e abri a porta do meu Howard 500. O interior, escuro e frio, aguardava-me suplicando que lhe desse vida, pronto a voltar a ser a minha casa. Voltei-me, despedi-me do Rajid com um "Até breve" que só por acaso não será um "Até nunca mais". Fechei a porta com aquela espécie de nostalgia de quem deixa o resto do mundo lá fora. Como se apenas tivesse sobrado eu e a máquina. A fiel máquina. Mas é uma sensação que desaparece depressa, com o sentar no posto de pilotagem. Há muito que fazer e, especialmente nas montanhas, a preparação do avião e do voo é fundamental. Liguei as baterias e fui-lhe devolvendo a vida aos poucos. Verificar os rádios, as cartas de navegação, os mapas do relevo, o combustível, uma espreitadela à manga de vento para confirmar a pista para a descolagem. Tudo isto levou o seu tempo, o suficiente para o Rajid se despedir dos outros e voltar, já equipado de extintor, para junto do meu motor direito, o nº 1, pronto a assistir ao seu arranque. Rodo o punho de indicador espetado na vertical, fazendo o sinal universal de colocação do motor em marcha. Regulo a manete de mistura e dou à ignição. O motor parece tossir uma ou duas vezes, o avião estremece em consonância, o hélice roda e finalmente um estremeção mais forte conduz a uma vibração permanente acompanhada do maravilhoso ruído dos seus 2500 cavalos. Repete-se a história para o motor nº 2, o da esquerda, e em breve tenho ao alcance das mãos cerca de 5000 cavalos de potência para usar.
O Rajid confirma de polegar espetado no ar. Faço as verificações pós-arranque do motor e é altura de estabelecer o contacto rádio com os camaradas de voo. Acordamos a sequência de descolagem e direcção de voo inicial. É fundamental ganhar altura rapidamente pois a camada de nuvens deixa pouca visibilidade para as escarpas que rodeam o vale, por onde nos vamos meter, até conseguirmos de lá sair qual naufrago que finalmente aflora à tona da água.
Cedo, chega a minha vez de alinhar na pista, lançar-me numa última verificação dos instrumentos e um último aceno ao Rajid que valentemente assiste à nossa saída. Empurro as manetes, os motores explodem de força, o aparelho projecta-se para a frente, sobre a relva, a devorar cada vez mais lestamente o terreno irregular que me faz temer por um trem partido. E a pista tão curta, a acabar já ali, a dar vontade de acelerar mais. Por fim, é atingido o momento de puxar o manche e de um momento para o outro os saltos na relva dão lugar à suave vibração induzida pelos motores e à aceleração vertical que se faz sentir sobre o corpo, empurrando-o na cadeira, tornando os movimentos um pouco mais pesados. A terra, em baixo, e as montanhas ao lado parecem sentir a falta da máquina, estendem braços a puxá-la, aceleram ventos a abaná-la na ânsia de a recuperar, mas o engenho do Homem vence outra vez, e alguns minutos depois estabilizo o voo, em velocidade e altitude de cruzeiro, acima da camada de nuvens que abafa os apelos das sereias dos vales.
A distância a percorrer não é grande e, a caminho de Katmandou, paragem final da nossa aventura, vamos deixando as montanhas para trás. Advinho-lhes a lamúria, fomos companheiros ao longo de meses, uma quase atracção fatal pela beleza da Natureza que se não for tratada com respeito cobra-nos o castigo. Pelo rádio, trocamos as memórias e recordações, os momentos altos de adrenalina das pistas enevoadas, curtas, escorregadias e das gentes que por lá encontrámos, sempre com um sorriso cúmplice de boas-vindas. Tudo isso ficava agora para trás, nas quase 6500 milhas percorridas desde o Gerês de onde descolámos numa soalheira manhã. Simultaneamente muito, e pouco.
Agora era o tempo de preparar a aproximação à capital do Nepal. Percorrer as obrigatórias listas de verificação, ligar as luzes de aterragem, baixar os flaps e o trem de aterragem, reduzir a velocidade, descobrir a pista no meio do nevoeiro desta vez ajudado pela navegação-rádio e, finalmente, o pouso na pista seguido de uma suave travagem como que a prolongar o trajecto, a querer fugir da saída, a adiar o fim da aventura. Mais uns minutos e o avião está estacionado na placa, motores desligados. Fecho-lhe a porta, acaricio-lhe a fuselagem e olho para os meus companheiros. O silêncio-rádio, repete-se agora em terra. Mas não precisamos de dizer palavra - encontro no Bar. Não sabemos se para comemorar se para afogar a nostalgia. Tudo. Um bocadinho de tudo.
...
É assim... aqui em casa voa-se onde nos leva a imaginação.
Para ambos, Rajid e visitantes, um oásis nas respectivas vidas. Para nós o porto seguro, a possibilidade de fazer a afinação que fazia falta, de arranjar a peça que acusava desgaste. Para ele, uma aberta no céu carregado, as histórias e as notícias do mundo que apenas podia advinhar, por detrás dos montes altos que o rodeavam.
Pousei a mão no puxador e abri a porta do meu Howard 500. O interior, escuro e frio, aguardava-me suplicando que lhe desse vida, pronto a voltar a ser a minha casa. Voltei-me, despedi-me do Rajid com um "Até breve" que só por acaso não será um "Até nunca mais". Fechei a porta com aquela espécie de nostalgia de quem deixa o resto do mundo lá fora. Como se apenas tivesse sobrado eu e a máquina. A fiel máquina. Mas é uma sensação que desaparece depressa, com o sentar no posto de pilotagem. Há muito que fazer e, especialmente nas montanhas, a preparação do avião e do voo é fundamental. Liguei as baterias e fui-lhe devolvendo a vida aos poucos. Verificar os rádios, as cartas de navegação, os mapas do relevo, o combustível, uma espreitadela à manga de vento para confirmar a pista para a descolagem. Tudo isto levou o seu tempo, o suficiente para o Rajid se despedir dos outros e voltar, já equipado de extintor, para junto do meu motor direito, o nº 1, pronto a assistir ao seu arranque. Rodo o punho de indicador espetado na vertical, fazendo o sinal universal de colocação do motor em marcha. Regulo a manete de mistura e dou à ignição. O motor parece tossir uma ou duas vezes, o avião estremece em consonância, o hélice roda e finalmente um estremeção mais forte conduz a uma vibração permanente acompanhada do maravilhoso ruído dos seus 2500 cavalos. Repete-se a história para o motor nº 2, o da esquerda, e em breve tenho ao alcance das mãos cerca de 5000 cavalos de potência para usar.
O Rajid confirma de polegar espetado no ar. Faço as verificações pós-arranque do motor e é altura de estabelecer o contacto rádio com os camaradas de voo. Acordamos a sequência de descolagem e direcção de voo inicial. É fundamental ganhar altura rapidamente pois a camada de nuvens deixa pouca visibilidade para as escarpas que rodeam o vale, por onde nos vamos meter, até conseguirmos de lá sair qual naufrago que finalmente aflora à tona da água.
Cedo, chega a minha vez de alinhar na pista, lançar-me numa última verificação dos instrumentos e um último aceno ao Rajid que valentemente assiste à nossa saída. Empurro as manetes, os motores explodem de força, o aparelho projecta-se para a frente, sobre a relva, a devorar cada vez mais lestamente o terreno irregular que me faz temer por um trem partido. E a pista tão curta, a acabar já ali, a dar vontade de acelerar mais. Por fim, é atingido o momento de puxar o manche e de um momento para o outro os saltos na relva dão lugar à suave vibração induzida pelos motores e à aceleração vertical que se faz sentir sobre o corpo, empurrando-o na cadeira, tornando os movimentos um pouco mais pesados. A terra, em baixo, e as montanhas ao lado parecem sentir a falta da máquina, estendem braços a puxá-la, aceleram ventos a abaná-la na ânsia de a recuperar, mas o engenho do Homem vence outra vez, e alguns minutos depois estabilizo o voo, em velocidade e altitude de cruzeiro, acima da camada de nuvens que abafa os apelos das sereias dos vales.
A distância a percorrer não é grande e, a caminho de Katmandou, paragem final da nossa aventura, vamos deixando as montanhas para trás. Advinho-lhes a lamúria, fomos companheiros ao longo de meses, uma quase atracção fatal pela beleza da Natureza que se não for tratada com respeito cobra-nos o castigo. Pelo rádio, trocamos as memórias e recordações, os momentos altos de adrenalina das pistas enevoadas, curtas, escorregadias e das gentes que por lá encontrámos, sempre com um sorriso cúmplice de boas-vindas. Tudo isso ficava agora para trás, nas quase 6500 milhas percorridas desde o Gerês de onde descolámos numa soalheira manhã. Simultaneamente muito, e pouco.
Agora era o tempo de preparar a aproximação à capital do Nepal. Percorrer as obrigatórias listas de verificação, ligar as luzes de aterragem, baixar os flaps e o trem de aterragem, reduzir a velocidade, descobrir a pista no meio do nevoeiro desta vez ajudado pela navegação-rádio e, finalmente, o pouso na pista seguido de uma suave travagem como que a prolongar o trajecto, a querer fugir da saída, a adiar o fim da aventura. Mais uns minutos e o avião está estacionado na placa, motores desligados. Fecho-lhe a porta, acaricio-lhe a fuselagem e olho para os meus companheiros. O silêncio-rádio, repete-se agora em terra. Mas não precisamos de dizer palavra - encontro no Bar. Não sabemos se para comemorar se para afogar a nostalgia. Tudo. Um bocadinho de tudo.
...
É assim... aqui em casa voa-se onde nos leva a imaginação.
22 junho 2006
SOCORRO!!!!!!
Tanto calor... tanto trabalho... :S
Só aqui venho pra dar sinais de vida, já que há já algum tempo que aqui não passo! Mas vou sabendo das novidades via reformados Atalaienses...
Beijos e abraços para esta familia!
A ver se consigo dar uma escapadinha e no dia 25 estar por bandas comuns ao resto das delegações diplomáticas que andam a representar todos os Bataras por eese mundo fora... eu defendo com unhas e dentes esta região com unhas e dentes... por vezes até demais! :P
Só aqui venho pra dar sinais de vida, já que há já algum tempo que aqui não passo! Mas vou sabendo das novidades via reformados Atalaienses...
Beijos e abraços para esta familia!
A ver se consigo dar uma escapadinha e no dia 25 estar por bandas comuns ao resto das delegações diplomáticas que andam a representar todos os Bataras por eese mundo fora... eu defendo com unhas e dentes esta região com unhas e dentes... por vezes até demais! :P
19 junho 2006
Missão Diplomática ao Mundo Mágico
Regressou já a terras lusas a delegação diplomática familiar que se deslocou à EuroDisney para encontros bilaterais com os respectivos embaixadores.
Foram alcançados acordos no âmbito espacial com o Buzz Lightyear tendo sido determinante a excelente performance obtida no combate ao Imperador Zurg. Não menos importante, as disputas sobre a preservação da espécie dalmaciana parecem agora mais próximas da elaboração de uma adenda final ao anterior acordo, depois de aturadas conversações com Cruella de Vil. Em contactos multilaterais com a Família Incrível, foi assinado um protocolo de partilha de super-poderes incríveis considerado benéfico para ambos os lados.
Mais haveria a dizer, não fossem estas coisas da diplomacia estarem normalmente envoltas num manto de segredos de Aladino.
A foto documenta a sessão de cumprimentos com o representante maior da EuroDisney.
Foram alcançados acordos no âmbito espacial com o Buzz Lightyear tendo sido determinante a excelente performance obtida no combate ao Imperador Zurg. Não menos importante, as disputas sobre a preservação da espécie dalmaciana parecem agora mais próximas da elaboração de uma adenda final ao anterior acordo, depois de aturadas conversações com Cruella de Vil. Em contactos multilaterais com a Família Incrível, foi assinado um protocolo de partilha de super-poderes incríveis considerado benéfico para ambos os lados.
Mais haveria a dizer, não fossem estas coisas da diplomacia estarem normalmente envoltas num manto de segredos de Aladino.
A foto documenta a sessão de cumprimentos com o representante maior da EuroDisney.
O Sr Martins foi à praia
O meu trabalho/férias de Verão é ali na praia da Princesa, a nadadar salvadar (ou se preferirem a ser banheira :)
No dia de abertura da época balnear, curiosamente também meu dia de aniversário, o Sr Martins foi-me visitar à praia.
Gatos e praia é uma coisa muito habitual, não acham?
15 junho 2006
Dia 25 - Almoço na Coudelaria
Aqui estou a divulgar informação sobre o assunto em epígrafe a qual permitirá a todos os interessados chegarem com rigor a saberem ao que vão.
Local: Rest. "A Coudelaria", Comp. das Lezírias em Porto Alto (38º 52' 45" N - 8º 51' 42" O).
Conteúdo alimentar: Cozido de carnes bravas.
Hora: 13 horas.
Seguem dois mapas, um com a localização geral e onde se vêem as duas pontes sobre o Tejo, Vasco da Gama e Vila Franca e outro com um plano aumentado do local.
Estou a contar com todos, menos os emigrantes suecos.
Para ver em maior tamanho, clicar sobre as fotos.
Local: Rest. "A Coudelaria", Comp. das Lezírias em Porto Alto (38º 52' 45" N - 8º 51' 42" O).
Conteúdo alimentar: Cozido de carnes bravas.
Hora: 13 horas.
Seguem dois mapas, um com a localização geral e onde se vêem as duas pontes sobre o Tejo, Vasco da Gama e Vila Franca e outro com um plano aumentado do local.
Estou a contar com todos, menos os emigrantes suecos.
Para ver em maior tamanho, clicar sobre as fotos.
13 junho 2006
300
Hoje, feriado à conta do Fernando Bulhões mais conhecido por Santo António, aqui estou eu a proporcionar mais um alento estatístico a este querido blog. Por ele se provará a vitalidade do mesmo o qual continua equilibradamente a desenvolver-se misturando informação, cultura, memória, prazeres, história, artes plásticas, gastronomia, humor, amor, etc., de um modo absolutamente exemplar.
Este postal é o 300º. Registam-se os contribuidores dos últimos 100 e os totais de cada um.
........Cbarata-.................24 (73)
........Tio Mário-..............12 (35)
........Tio Mário-..............12 (35)
........Tia Guida-..............10 (28)
........João Veras...............9 (11)
........Inês-........................9 (30)
........Joana.......................8 (20)
........Miguel-....................6 (7) )
........Tia Lena-.................6 (26)
........Eduardo-.................4 (13)
........Jéjá-.........................3 (11)
........Jéjá-.........................3 (11)
........Nuno-.......................3 (16)
........Rita-.........................2 (10)
........Guerra-.....................2 (9)
........Miguel Aviador-........1 (7)
........Rita-.........................2 (10)
........Guerra-.....................2 (9)
........Miguel Aviador-........1 (7)
........Murat-......................1 (2)
........Guilhas-....................0 (2)
Demorámos 59 dias a fazer os 100 primeiros, 103 dias para completar a segunda centena e chegámos aos 300 em 100. Confusos? Desinteressados? Não se ralem...
Demorámos 59 dias a fazer os 100 primeiros, 103 dias para completar a segunda centena e chegámos aos 300 em 100. Confusos? Desinteressados? Não se ralem...
Um Almoço
Hoje, que já é ontem, dia em que fez 94 anos que a minha mãe nasceu, os cinco filhos dela mais a neta Inês juntaram-se a almoçar. Não fica nas recordações o sítio, o quemêr, nada disso. Fica a vontade de nos juntarmos e de, apesar das nossas evidentes diferenças, gostarmos muito uns dos outros e estarmos ali a saber que tivemos bons exemplos.
Leio o que o Mário e a Inês hoje escreveram e só tenho pena de que não estejam aqui para lhes dar um beijinho e um abraço de obrigado.
Não sei se me repito mas acho que um dia referi aqui que a escrever alargamos mais a expressão dos nossos afectos. Como já ninguém escreve cartas a ninguém... viva este blog!!
12 junho 2006
Sogrinha - 12 de Junho
A avó Lia, que eu tratava por sogrinha fazia hoje anos.
É difícil escrever alguma coisa que seja fora do que todos hoje pensam(os) e setem(imos).
E eu que não sou de muita inspiração, resolvi postar.
Vou postar dizendo que comecei por actuar, para a melhor sociedade tomarense, com a Tia Guida nas Festas de Maio do Colégio Nuno Álvares de Tomar em 1961-62, e para além de andar no mesmo colégio que o Tio Carlos Augusto e partilhar o mesmo espaço, essa podia ter sido a primeira memória.
Dessa actuação onde devo ter desafinado o Oh Carol, também só tinha 10 anos e isso é perdoável (julgo eu), a avó não se lembrava.
Mas lembrava-se de me ver dançar na Cerca de Tomar, viras, malhões e corridinhos com a Leninha Rosa que era o meu par.
Por essa altura teria entre os 13 e os 15 anos.
Depois, quando comecei a namorar com a Tia Lena e a esperava ao pé da paragem da Transul, ao pé da casa dos avós, vejo virem as duas muito decididas em minha direcção e a avó Lia com a sua simpatia e jeito de bem-estar e benfazer disse-me:
-Olá Mário, eu sou a mãe da Lena e vim conhecê-lo.
Devo ter sido abençoado nesse dia.
Muito obrigado pela benção, parabéns e até sempre.
deixo-vos uma das melhores prosas sobre a "despedida"
"...E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.” Miguel Sousa Tavares no funeral da mãe.
É difícil escrever alguma coisa que seja fora do que todos hoje pensam(os) e setem(imos).
E eu que não sou de muita inspiração, resolvi postar.
Vou postar dizendo que comecei por actuar, para a melhor sociedade tomarense, com a Tia Guida nas Festas de Maio do Colégio Nuno Álvares de Tomar em 1961-62, e para além de andar no mesmo colégio que o Tio Carlos Augusto e partilhar o mesmo espaço, essa podia ter sido a primeira memória.
Dessa actuação onde devo ter desafinado o Oh Carol, também só tinha 10 anos e isso é perdoável (julgo eu), a avó não se lembrava.
Mas lembrava-se de me ver dançar na Cerca de Tomar, viras, malhões e corridinhos com a Leninha Rosa que era o meu par.
Por essa altura teria entre os 13 e os 15 anos.
Depois, quando comecei a namorar com a Tia Lena e a esperava ao pé da paragem da Transul, ao pé da casa dos avós, vejo virem as duas muito decididas em minha direcção e a avó Lia com a sua simpatia e jeito de bem-estar e benfazer disse-me:
-Olá Mário, eu sou a mãe da Lena e vim conhecê-lo.
Devo ter sido abençoado nesse dia.
Muito obrigado pela benção, parabéns e até sempre.
deixo-vos uma das melhores prosas sobre a "despedida"
"...E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.” Miguel Sousa Tavares no funeral da mãe.
10 junho 2006
Mais um ano
No Dia 11 de Junho de 2001,
Um dia depois do feriado, no dia da avó Jacinta e um dia antes da avó Lia,
nascia pelas 11,45 h da manhã no Hospital Garcia da Horta,
um rapaz de nome Lucas.
Um dia depois do feriado, no dia da avó Jacinta e um dia antes da avó Lia,
nascia pelas 11,45 h da manhã no Hospital Garcia da Horta,
um rapaz de nome Lucas.
Nestes 5 anos mudaste completamente a nossa vida. Obrigado Lucas!!.
A quem interessa, o Lucas hoje fez surf pela 1ª vez e conseguiu ficar de pé.
08 junho 2006
eu não estive no repasto...
...porque estive de serviço a servir repastos (mais dos bebíveis) aos milhares de pessoas que pagaram 53 euros para entrar no Rock In Rio mas que depois, em vez de assistirem aos concertos, perdiam o tempo em filas para comer ou levar para casa um sofá insuflável da Vodafone. Vá-se lá perceber...
Mas a verdade é que, apesar do cansaço de turnos de 12 horas, diverti-me bastante. A quantidade de chopinhos e boémias servidas, mais as pépsis, as sevenups e as garrafas de água, somam litros suficientes para encher umas quantas piscinas (daquelas insufláveis pequeninas), e para memória futura ficam os momentos de descontracção com o staff todo a saltar ao som dos concertos ou quando, por engano, me cantaram os parabéns. E muita gente nova nos contactos do messenger ou do telemóvel.
Fica a fotografia, eu vestido de cor-de-rosa (Millenium BCP oblige) com ar profissional a tirar uma cerveja que já escorria para fora, tal foi o tempo que a fotógrafa demorou a carregar no botão, perante o provável olhar assustado do cliente futuro bebedor da coisa.
Mas a verdade é que, apesar do cansaço de turnos de 12 horas, diverti-me bastante. A quantidade de chopinhos e boémias servidas, mais as pépsis, as sevenups e as garrafas de água, somam litros suficientes para encher umas quantas piscinas (daquelas insufláveis pequeninas), e para memória futura ficam os momentos de descontracção com o staff todo a saltar ao som dos concertos ou quando, por engano, me cantaram os parabéns. E muita gente nova nos contactos do messenger ou do telemóvel.
Fica a fotografia, eu vestido de cor-de-rosa (Millenium BCP oblige) com ar profissional a tirar uma cerveja que já escorria para fora, tal foi o tempo que a fotógrafa demorou a carregar no botão, perante o provável olhar assustado do cliente futuro bebedor da coisa.
Prim"alhada" em Achete de Baixo
Alhada! Não, só se foi para os anfitriões, com todo o trabalho que tiveram para organizar tamanho baratencontro. Habituados ao alto gabarito das organizações deste ramo do clã e à sua arte no recebimento já nada nos espanta! Mantiveram-se fiéis ao estilo que têm vindo a exibir!!!
A delegação Barata residente na Suécia , ávida de pormenores e pormaiores deste baratencontro dirigiu algumas "provocações" aos participantes no acontecimento e dado que ninguèm se "chegou à frente" aqui vai a visão do elemento mais novo da segunda geração, presente. Pelos outros não poderei falar, quem quiser que diga de sua justiça!
Não sei dizer o número exacto de baratas presentes, mas vou tentar enumerá-los e não esquecer ninguém.
Eduardo e Maria Isabel; Joaquim; Beli e Rita (filha); Joaquim e Nucha: Maria Emília e Armando; Joaquim Eduardo (irmão da M.Emília) e Susete; os filhos, André e Daniela (mulher ou namorada, não percebi) e Tiago; António Barata Corrêa; Tios Graça e Fernando; Tios Guida e Luís; Tio Caú e Madalena; Tios Mário e Lena; Clara; Tia Bela; Inês, João , Mariana e Leonor; Cláudia, Miguel, João Maria e Vasco Maria; Rodrigo, Ana e Madalena.
Havia alguns não baratas, mas com tanto convívio, já não se nota a diferença, a saber: Teresinha Bento, Manelinha e António.
Fomos assistidos ao lava-loiça pela fada Tina e por outra fada local, de quem nao sei o nome, que zelaram para que o colectivo fizesse o menos possível.
O rescaldo do dia seguinte, sempre o mais complicado, ficou a cargo dos donos da casa, para quem sobra sempre esta tarefa, já menos empolgante.
Quanto aos morfes, vou fazer um breve apanhado para abrir o apetite e para nos recordar que é sempre uma pena não se conseguir comer de tudo, sobretudo sabendo que não vamos lá estar no dia seguinte para atacar os restos. Hoje já é 5ªfeira e ainda não consegui esquecer os D. Rodrigos que a Nucha levou, muito provavelmente feitos por ela, com aspecto divinal e que eu não consegui sequer provar. Apeteceu-me meter um no bolso, mas, não tinha bolso....! Que falha!
Como entrada foram servidas morcelas, chouriços e linguiças, azeitonas, queijos e o já tao famoso pão de queijo do Tio Mário. Havia uma outra coisa para barrar o pão, óptima, mas que lamentávelmente não me lembro de que era feita.
Seguiu-se uma feijoada muito bem apaladada, carne assada com batatinhas e cenouras, salada de alface e cenoura, tudo regado com nectar de uva cuja proveniência ignoro por completo, mas mereceu aprovação, pelo menos a minha.
Passámos então à fase das sobremesas, cuja descrição receio que vos enlouqueça (delegação Sueca), eram mais que muitas, Arroz doce à moda da Avó Lia, Fatias de Tomar, aquele delicioso suspirão grande com morangos, o doce da Tina, palitos la reine com molho de leite condensado e cacau (?), brigadeiros, D. Rodrigos, pastéis de feijão do patronato.... e se calhar mais alguma coisa de que não me lembro, pois como disse antes, já não cabia mais nada e fiquei-me pela observação dos ditas bombas calóricas.
Os manducantes distribuíram-se e agruparam-se a seu belo prazer pelas três mesas dispostas na sala, copa e espaço exterior, bem amesendadas e bem atoalhadas (como diria o nosso conterrâneo Jose Quitério).
Seguem-se algumas fotografias, sem grande qualidade, que pretendem unicamente ilustrar a boa disposição reinante.
Foi um reencontro ou um upgrade familiar (citando o Tio Mário) muito agradável.
Gosto muito destes meus primos e de outros que desta vez não estiveram presentes, também.
Obrigado aos anfitriões!
07 junho 2006
? ? ?
Entao e como é que é, com tantos baratas juntos no mesmo sítio, à mesma hora, nao há nem uma fotografia para amostra?
Ficamos com pena, lá isso ficamos :-). E ficamos à espera da crónica do Tio Caú!
E para que saibam, hoje está o chamado "um sol do carac,as", e já ontem esteve! Parece que vem aí o Verao, hip hip hurra!
Beijinhos a todos
:-)
Ficamos com pena, lá isso ficamos :-). E ficamos à espera da crónica do Tio Caú!
E para que saibam, hoje está o chamado "um sol do carac,as", e já ontem esteve! Parece que vem aí o Verao, hip hip hurra!
Beijinhos a todos
:-)
03 junho 2006
o Almoço da Baratada
Olá!
este post é só para dizer que a delegação Barata de Malmo não está presente no almoço de Santarém, mas está lá em espírito! Quase que chega aqui o cheirinho da feijoada. E aposto que deve haver linguiças e morcelas assadas para a entrada...nhami!!!!
O tempo por aqui está cinzento, frio e chuvoso. Pelo menos não sofremos de calor :-). (pensamento positivo...)
A tarde tem-se passado assim:
o Murat faz bricolage, e monta mais umas estantes que comprámos no IKEA
(as fotografias não estão por ordem, mas isto está-me a dar muita luta...)
Eu estive a fazer arrumações e limpezas. As actividades perfeitas para um dia chuvoso...
E agora vou para o sofá tentar ler o jornal em sueco, que já me vai dar trabalho suficiente... só para verem, um jornal dá para cerca de uma semana, o processo é moroso e um bocadinho frustrante.
Beijinhos a todos e espero que se estejam todos a divertir muito.
este post é só para dizer que a delegação Barata de Malmo não está presente no almoço de Santarém, mas está lá em espírito! Quase que chega aqui o cheirinho da feijoada. E aposto que deve haver linguiças e morcelas assadas para a entrada...nhami!!!!
O tempo por aqui está cinzento, frio e chuvoso. Pelo menos não sofremos de calor :-). (pensamento positivo...)
A tarde tem-se passado assim:
o Murat faz bricolage, e monta mais umas estantes que comprámos no IKEA
(as fotografias não estão por ordem, mas isto está-me a dar muita luta...)
Eu estive a fazer arrumações e limpezas. As actividades perfeitas para um dia chuvoso...
E agora vou para o sofá tentar ler o jornal em sueco, que já me vai dar trabalho suficiente... só para verem, um jornal dá para cerca de uma semana, o processo é moroso e um bocadinho frustrante.
Beijinhos a todos e espero que se estejam todos a divertir muito.
01 junho 2006
A Rita da Quiquinha e do cavalinho está mesmo crescida
Pois é!!!
Era uma vez uma menina que tinha um amigo imaginário. Esse amigo imaginário era um cavalinho de côr imaginária, de movimentos imaginários, comportamentos e humores também imaginários mas que tinha uma cauda e umas patas reais.
É que uma vez na Atalaia onde a caminho de Serpins ou da Figueira da Foz (a tia Lena dizia Figueira do Fósforo) parámos para almoçar umas vitualhas (fica bem no texto e eu até já comia qualquer coisa) quando fechei a porta da carrinha Morris Minor entalei a cauda ou as patas do dito cavalinho.
Coitado.
Ouviu-se um relinchar imaginário de dôr.
E eu um raspanete da Rita.
Noutra ocasião esta menina dos anos, tinha uma amiguinha que se chamava Quiquinha. Provavelmente adequada à nova escrita, seria Kikinha.
Pois essa amiga da Rita era um bonequinho que ela levava para todo o lado e que à mais pequena distração eu me encarregava de esconder, de dizer que era feia, simular umas boas bofetadas na coitada da Quiquinha, e tudo o que me lembrava para a arreliar.
Hoje, por ser os anos da Rita, ser o Dia da Criança também, por maioria de razão, agradeço por intermédio da Rita, no seu dia, e neste Blog tão especial, a todos os meus (nossos) sobrinhos as enormes memórias e brincadeiras que eu (nós) convosco tive(mos), as extraordinárias memórias que tenho (temos), mas fundamentalmente a vossa paciência para me aturarem.
Viva a Rita!
Vivam as Crianças!!!
A minha Rita está crescida.
A Rita faz hoje um cubo perfeito. "3x3x3". Quando fizer 64 anos fará "4x4x4" e aos 81 fará "3x3x3x3". No próximo dia 15 de Agosto terei precisamente o dobro da idade dela. Ou seja, ela terá a idade que eu tinha no dia em que fui pai dela. Seria um bom dia para ser avô de um neto(a) previsivelmente feliz por ter uma mãe tão querida. Demorei muito tempo a admitir que tinha um desmesurado orgulho em tais filhos ter. Tinha medo que eles se transformassem numas bestas e eu ficasse com um grande melão. Agora já se podem tornar bestas porque estes aninhos fantásticos já ninguém mos tira (atrevam-se!).
Parabéns Rita e continua a fazer força para seres feliz. E se eu puder dar um empurrãozinho conta comigo.
Parabéns minha filha favorita.
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